A família da menina Beatriz Angélica Mota, assassinada em Petrolina em 2015, irá realizar a transferência dos restos mortais dela no próximo sábado (6). Os restos mortais irão do cemitério da Lagoa da Pedra, em Juazeiro, Bahia, para o Memorial SAF, em Petrolina, Sertão de Pernambuco. A cerimônia acontecerá às 16h30.
Beatriz foi assassinada com 42 facadas na escola onde estudava, durante a solenidade de formatura das turmas do terceiro ano, em Petrolina, no Sertão pernambucano. A irmã da criança era uma das formandas. A última imagem que a polícia possui da menina foi registrada às 21h59 do dia 10 de dezembro de 2015, na quadra do colégio. A gravação mostra quando Beatriz se afasta da mãe e vai até um bebedouro instalado na parte inferior da quadra. O corpo da garota foi encontrado horas depois atrás de um armário dentro de uma sala de armazenamento de material esportivo.
Matérias relacionadas: Polícia investiga morte de criança encontrada dentro de escola
Caso Beatriz Mota: polícia divulga retrato falado de assassino
Sete meses após morte de Beatriz, crime ainda não foi solucionado
Caso Beatriz ? Parentes e amigos fazem protesto em Recife, PE
?E se fosse sua filha??, questiona pai de Beatriz ao pedir justiça por morte
Caso Beatriz : Gleide Ângelo chega a Petrolina e reúne-se com MPPE
Pedido de remoção do perfil ?Beatriz Clama Por Justiça? é negado por juiz
Caso Beatriz: polícia divulga imagens detalhadas do suspeito do assassinato
Delegada Gleide Ângelo faz apelo para encontrar assassino de Beatriz
Caso Beatriz completará dois anos com reportagem especial e ato público de justiça, em Petrolina e Juazeiro
Em janeiro deste ano, a mãe da criança, a professora Lucinha Mota, foi ao Recife pedir agilidade na apuração e transparência nas informações sobre o crime. Na ocasião, ela se encontrou com o presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, o desembargador Adalberto de Oliveira Melo. Lucinha explicou que a família quer ter conhecimento de como andam as investigações. ?Foi importante ouvir a opinião do presidente do tribunal. Eu precisava me sentir amparada com todos os erros no processo. Quero ter essas informações para impedir que novas falhas aconteçam?, afirmou na época.
O primeiro mandato de prisão do caso foi expedido em dezembro de 2018. O técnico de informática Alisson Henrique de Carvalho Cunha, 40 anos, é suspeito de ter apagado as filmagens que ajudariam a elucidar o crime. Um mandado de prisão preventiva por falso testemunho e fraude processual foi expedido pela contra ele. Alisson aparece em imagens do circuito de segurança do colégio captadas no dia 4 de janeiro de 2016, menos de um mês após o assassinato de Beatriz, entrando na sala onde eram armazenados todas as filmagens das câmeras instaladas na escola.
Via OP9
Visitas: 5591909
Usuários Online: 1