O professor de uma escola particular do Recife, preso e autuado por estupro de vulnerável na manhã desta sexta-feira (21), admitiu ter tido relações sexuais com uma menina de 11 anos. De acordo com a delegada Beatriz Leite, responsável pelo caso, o estrangeiro Paul Perron afirmou que achava que a garota teria entre 14 e 15 anos. A menor foi até o Instituto de Medicina Legal (IML), na área central do Recife, para submeter exame sexológico e sêmen foi coletado dela. O material que será confrontado com o DNA dele.
Através do passaporte dele, a polícia identificou que ele faz muitas visitas a países que são conhecidos por estarem em rotas de turismo sexual de menores. "Quando observamos isso, vimos a gravidade desse homem, que provavelmente faz isso pelo mundo", explica a delegada.
Professor pagou as menores
Ainda conforme a delegada, a menor teria convencida por uma amiga, que teria entre 13 e 14 anos, a ir até o flat do professor, que fica em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, na quinta-feira (20). Em troca de ter relações sexuais com ele, a menina de 11 anos receberia R$ 350. Já a mais velha, receberia R$ 350 mais R$ 100 por ter levado a amiga. A delegada afirmou também que o professor esperou as menores na portaria do prédio e, por ser morador do flat há um ano e meio, não teve dificuldades em subir com as meninas.
No flat, o homem teria dado champanhe para as duas meninas. A mais velha chegou a postar uma foto em seu perfil no Instagram no apartamento do suspeito, segurando o que aparenta ser um copo com a bebida alcoólica. Após dar bebida para as meninas, o norte-americano teria praticado o estupro contra as duas. O caso teria ocorrido nessa quinta-feira (20).
Novas denúncias
"Ainda que ainda tenha sido consentido, que a menor tenha ido até a casa dele, que ele não tenha praticado a violência física contra ela, nem ameaça, é violência presumida. Uma criança de 11 anos não pode decidir sobre esse tipo sozinha", explicou a delegada. Beatriz Leite pede que menores, que tenham tido relações sexuais com ele, entrem em contato com a Polícia Civil
Escola
O homem é natural dos Estados Unidos e, por isso, representantes do Consulado Americano estiveram na delegacia. Ainda conforme a delegada, a escola diz nunca teve nenhum tipo de reclamação ou denúncia contra ele e que os alunos são monitorados.
Fonte: Blog Petrolina em Destaque.