O desembargador Victor Laus foi o último a votar e manteve a condenação de 12 anos e 1 mês para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Laus iniciou a leitura do seu voto ressaltando que após ouvir o relator e revisor, não há qualquer dúvida sobre o caso. "Esses fatos envolvem o primeiro mandatário da nação. A partir do momento em que o chefe da alta administração pública federal, o primeiro magistrado da nação, se vê envolvido em fatos que se dizem ser delituosos, isso automaticamente assume uma complexidade", disse Laus.
"Quem responde por crime tem que ter participado dele. No bom do português é disso que se trata. Para que se chegue à conclusão de que alguém está envolvido com esse crime, é preciso provar", defendeu o desembargador.
O desembargador assim como os demais magistrados elogiou a Lava Jato e exaltou o Juiz Sergio Moro. "É incontroverso a qualificação dos profissionais debruçados sobre a Lava Jato", afirmou. Laus também lembrou que além das provas provas materiais, há as das testemunhas que foram ouvidas ao longo do processo.
O magistrado pontuou ainda o envolvimento do ex-presidente Lula e sua família com o tríplex no Guarujá, no Litoral de São Paulo. "Por que alguém reforma um imóvel se não tem interesse nele?", indagou Laus.
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