O corpo da bebê Maria Louise, de 8 meses, uma das vítimas do atropelamento coletivo no calçadão de Copacabana, na Zona Sul do Rio, na noite de quinta-feira (18), vai ser enterrado na tarde deste sábado (20), no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul. Maria Louisa é uma das 18 vítimas do caso.
Parentes da criança começaram a chegar à capela por volta das 10h. Pai do bebê, o motorista de Uber Darlan Rocha, ficou por volta de 20 minutos chorando em cima do caixão.
A mãe, Niedja da Silva Araújo, que também ficou ferida no acidente, chegou ao cemitério de cadeira de rodas, chorando muito. "Quero minha filha!", gritava.
Dos 17 feridos, pelo oito permanecem internados. Entre eles, um turista australiano, que está em estado grave no Hospital Miguel Couto, no Leblon, na Zona Sul.
O motorista que atropelou as pessoas no calçadão Antônio Almeida Anaquim vai responder em liberdade por homicídio culposo (quando não há intenção de matar).
Segundo o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Antonio está com a carteira de habilitação suspensa desde maio de 2014. Em nota, o órgão afirmou que o motorista terá o documento cassado, porque dirigir com a carteira suspensa configura crime de trânsito.
Ao ser conduzido para a delegacia, Antonio alegou que sofreu um ataque epilético. Ele, porém, negou ao Detran que sofria de epilepsia em umquestionário assinado em 2015, no ato da renovação de sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH). No documento, afirmou nunca ter sofrido "tonturas, desmaios, convulsões ou vertigens", bem como não ser acomedito por doença neurológica.
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