A polícia prendeu mais dois homens apontados como integrantes da quadrilha que explodiu uma agência bancária na cidade de Brejo do Cruz, na Paraíba, no domingo (3). A dupla foi presa na tarde desta sexta-feira (8), em Janduís, município, microrregião do Médio Oeste, no Oeste Potiguar, no estado do Rio Grande do Norte.
Segundo o delegado regional de Patu, Sandro Régis, Eugênio Gurgel Neto Filho, conhecido por Primo, e Francisco Viera de Melo, que tem o apelido de Macarrão, dariam fuga aos demais integrantes do bando. "Foram encontradas conversas no celular apreendido de um dos presos, em que combinavam essa fuga. Nós não havíamos ainda identificado, porque só tínhamos os apelidos. Mas identificamos e prendemos", explica o delegado.
Ainda de acordo com Régis, Neto Filho e Francisco Vieira foram presos nas casas em que moravam, em Janduís.
O major da Polícia Militar Inácio Brilhante, que realiza patrulhamento na região, gravou vídeo em que os dois suspeitos negam a participação no crime. Entretanto os dois admitem terem recebido mensagem dos assaltantes.
Eugênio Gurgel Neto Filho e Francisco Viera de Melo foram levados para a delegacia e autuados por organização criminosa.
Após a explosão do banco na Paraíba já houve dois confrontos, nos quais cinco bandidos morreram e um PM ficou ferido. Além dos detidos nesta sexta (8), Kleyton Alves da Silva, o taxista Diego Edicleilton Marcelino de Castro e um terceiro suspeito também foram presos. O primeiro como participante da tentativa de roubo, o segundo por dar suporte à fuga dos criminosos e o outro apontado como o responsável pela colocação dos explosivos nos terminais.
A quadrilha é suspeita ainda de matar o trabalhador rural Henrique Garcia da Silva, que foi encontrado morto em uma região de mata entre as cidades de Janduís e Campo Grande na tarde da quarta-feira (6).
Fonte: Giro Sertão
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