O inquérito contra o suspeito foi instaurado há cerca de dois meses depois que uma apuração, realizada em parceria com a polícia dos Estados Unidos, apontou um fluxo de material pornográfico envolvendo menores em uma rede social.
De acordo com a PF, o homem buscava as vítimas pelo Facebook e as selecionava após analisar fotos e publicações. Ele se apresentava como fotógrafo profissional e prometia ajudar os menores a construir uma carreira de modelo de sucesso.
Segundo as investigações, depois de ganhar a confiança das vítimas, o homem pedia a elas que lhe enviassem fotos nuas. Ele tinha até um plano em caso de resistência: indicava outros "clientes" que poderiam corroborar sua história. Todos os perfis, no entanto, eram falsos e administrados pelo próprio investigado.
Conforme a polícia, após conseguir os primeiros materiais pornográficos das vítimas, o homem ainda passava a ameaçar publicar as imagens para obter novos conteúdos. O preso vai responder pelos crimes de estupro de vulneráveis, produção, posse e divulgação de arquivos de abuso sexual de menores. As penas, somadas, podem chegar a 36 anos de detenção.
Fonte: Giro Sertão
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