O pai de Beatriz Sandro Romilton e o grupo Beatriz Clama por Justiça
demonstraram indignação através de um texto, onde afirmam que o Colégio
Auxiliadora estaria tentando impedir na justiça (Foto Acima), a
divulgação do caso nas páginas das redes sociais. Confira:
O
Colégio Nossa Senhora Auxiliadora protocolou no dia 06 de dezembro de
2016 uma ação contra a rede social Facebook Serviços Online do Brasil. O
intuito dessa ação, que está em tramitação na 2ª Vara Cível da Comarca
de Petrolina-PE (processo número 0016406-97.2016.8.17.1130), é pedir a
remoção e/ou bloqueio do perfil: "BEATRIZ CLAMA POR JUSTIÇA" existente
na rede social Facebook. Segundo o advogado do colégio, Fabrício de
Aguiar Marcula, as reiteradas publicações, bem como todos os
compartilhamentos estão denegrindo a honra daquela empresa.
Ele
também alega que algumas manifestações realizadas pelos grupos: "Somos
Todos Beatriz" e "Beatriz Clama por Justiça" acabam por atingir a honra
do colégio, funcionários e alunos, pois tentam passar que a instituição é
insegura. Essa mesma empresa ainda reportou que a "Campanha dos Cards"
iniciada no dia 01 de dezembro de 2016 possui conteúdo impróprio por ter
divulgado nas redes sociais um post com uma foto que questionava a
segurança do colégio com os seguintes dizeres: "Será que algum suspeito
do crime ainda trabalha no colégio?".
Os
grupos "Somos Todos Beatriz" e "Beatriz Clama por Justiça" afirmam
categoricamente que em nenhum momento se acusou a escola. Essas
evidências foram apresentadas pelo presidente do inquérito na época, o
doutor Marceone Ferreira e sua equipe de peritos e investigadores. Foram
eles que apresentaram ao público alguns personagens que teriam
participado ou facilitado essa covardia. Em coletiva à impressa foram
divulgados: o estranho sumiço de chaves e adulteração do seu registro de
controle; as câmeras que não funcionavam; a quantidade de atentados
sofridos pela escola anteriormente; a não existência de segurança
habilitados no horário do evento; a reforma desnecessária da sala de
ballet; a existência de funcionários bloqueando a passagem de alunos na
área do bebedouro e também de que Beatriz foi uma vítima aleatória, pois
outras crianças foram abordadas enquanto bebiam água.
Diante
disto tudo, esclarecemos que os tais cards pediam justiça; relatavam
fatos e fatores que estão dificultando a solução deste crime;
apresentaram o suspeito e suas características físicas; mostraram a
parte interna do colégio e a área onde tudo aconteceu, e ainda levantam
questões do processo de investigação, e pedem outras apurações para a
elucidação desta tragédia. A
escola
tinha também a obrigação moral de divulgar essa e tantas outras
campanhas lideradas pelos pais e familiares da pequena BEATRIZ em busca
da verdade e da justiça. Não vemos a participação do colégio nessas
manifestações. Precisamos mudar essa atitude. A escola não quer
apurações? A escola quer que o assunto fique escondido da opinião
pública? A escola também quer colocar uma pedra em cima disso tudo?
Cansou também sua beleza? Qual o medo da escola? O que está por traz
dessa tentativa de silenciar a opinião pública? Se não quer ajudar, não
atrapalhe!. Assim a escola assume um papel de ocultar os fatos.
O
que está prejudicando ou prejudicou a sua imagem e a sua honra foi um
crime hediondo ocorrido dentro de suas instalações. Parem de tentar se
fazer de vítimas. Não nos calaremos. JAMAIS. O Vale do São Francisco
quer respostas. Seja o que for, doa em quem doer. Todos nós queremos
JUSTIÇA.
Blog Edenevaldo Alves