A mulher entrou, então, com um pedido de mandado de busca e apreensão para conseguir recuperar as crianças. Já o homem fez uma solicitação de regularização de guarda para tentar ficar com as meninas. A Justiça uniu os processos, mas ainda não há uma decisão sobre o caso.
A guarda, segundo os outros dois últimos processos envolvendo o casal, continua com a mãe desde a decisão da pensão em 2009. Em 2012, os avós paternos já haviam tentado ficar com as crianças, mas tiveram o pedido indeferido pelo juiz dois anos mais tarde.
Ela viajou do Recife até Sorocaba no dia 4 de agosto e descobriu onde as meninas estavam morando. No dia 6 ela foi até o local de táxi e pegou as duas para voltar a Recife, mas o pai perseguiu o veículo por avenidas da zona norte até conseguir interceptá-lo no Centro. Houve confusão, bate-boca e a Polícia Militar foi acionada, levando o casal e as crianças à delegacia. Após novo bate-boca entre a advogada da mãe e o delegado de plantão, as crianças foram entregues à genitora, que viajou para o Recife com as meninas no dia seguinte.
O boletim de ocorrência foi registrado colocando o pai como vítima e a mãe como autora. O delegado entendeu que ela teria feito exercício arbitrário das próprias razões, que na prática significaria "fazer justiça com as próprias mãos".
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