Grave, porém estável, o quadro de saúde do policial militar do 6º Batalhão Rosinaldo Bezerra da Silva, baleado após reagir a um assalto na noite da quarta-feira passada. O paciente, de 31 anos, está internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e respira com a ajuda de aparelhos. No entanto, de acordo com a assessoria de comunicação da unidade de saúde, ele está consciente e responde a estímulos, recuperando-se de uma cirurgia geral e de um neuro-cirurgia, uma vez que foi atingido na região frontal da cabeça, no abdômen e no tórax.
Rosinaldo estava na Pizzaria Buonna Pizza, na Rua Potengy quando, por volta das 20h30, o estabelecimento foi invadido por dois homens. Segundo testemunhas, os dois assaltantes já chegaram rendendo os funcionários que estavam do lado de fora da pizzaria. São motoboys que costumam ficar na calçada aguardando para fazer entregas. Apenas um estava armado. Eles entraram no restaurante, onde o policial reagiu.
Na troca de tiros o PM e um dos assaltantes ficaram feridos. O segundo suspeito conseguiu fugir. O militar foi socorrido para o Hospital da Restauração, enquanto o assaltante foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento do bairro da Imbiribeira. Com ele foi apreendido o revólver usado no crime e a pistola do policial. Luan Alípio Ramos da Silva, de 19 anos, recisou ser transferido. Uma ambulância dos bombeiros foi utilizada para fazer o transporte até o Hospital Getúlio Vargas, no bairro do Cordeiro.
Segundo testemunhas, o veículo de resgate foi interceptado por um carro branco. Quatro homens encapuzados desceram do veículo. Eles renderam o motorista e abriram a porta traseira. Vários tiros foram efetuados. Os homens executaram o suspeito. Segundo a perícia do Instituto de Criminalística, o paciente da ambulância foi atingido por dois tiros no rosto.
O médico que acompanhava o paciente é oficial do exército. Ele e os outros ocupantes da ambulâncias prestaram depoimento na sede do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) e, de acordo com a delegada Vilaneida Aguiar, teria solicitado escolta da Polícia Civil e decidido realizar a transferência sem a escolta da Polícia Militar.
O outro suspeito de participar do assalto, um adolescente de 17 anos, chegou a ser aprendido pela polícia nesta quinta-feira. Nesta sexta, no entanto, acabou sendo liberado por falta de provas que confirmassem o envolvimento no caso.
Fonte: Diário do Pernambuco