A Polícia Civil de Alagoas divulgou na tarde desta última quinta-feira dia (07), durante coletiva de imprensa na seda da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), detalhes sobre uma operação deflagrada no Sertão alagoano, que resultou na prisão de dois envolvidos em assalto a bancos.
Estavam presentes na coletiva o delegado Vinicius Ferrari, titular da Seção de Roubo a Banco (Serb), integrante da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), e o tenente-coronel Neyvaldo Amorim.
Durante a ação policial, foram detidos no município de Inhapi, Sidney Pereira Lima, conhecido como "Pitbul", de 33 anos, e Alexandro dos Santos, conhecido como "Índio", de 28 anos. Os dois são acusados de realizar ataques a agências bancárias em vários Estados do Nordeste, e são suspeitos de participarem de assaltos à agências no Sertão de Alagoas.
O delegado Vinícius, que comandou a operação, revelou que cerca de 30 pessoas, dividas em três grupos criminosos, estão envolvidas diretamente nesses assaltos que vem acontecendo nas instituições financeiras do estado de Alagoas.
O preso Sidney foi detido em cumprimento a um mandado de prisão expedido pela Justiça da Bahia. Ele já foi preso anteriormente por roubo a banco e estava sendo procurado por diversos crimes cometidos em vários estados. O outro acusado, Alexandro, foi preso em flagrante com uma espingarda calibre 12. e com uma motocicleta adulterada.
"Os dois presos são de alto grau de periculosidade, Sidney, que é baiano, é considerado especialista em explosivos, ele tem um irmão gêmeo que se encontra foragido, identificado como Sirone. Já Alexandro seria responsável de fornecer armas para as quadrilhas", disse o delegado.
A operação contou com o apoio do Secretário de Segurança Pública, coronel Lima Júnior, do delegado geral, Paulo Cerqueira, do gerente da Deic, delegado Ronilson Medeiros, de policiais civis da delegacia regional de Batalha, e de policiais militares.
O delegado explicou ainda que no Estado alagoano, os roubos a banco são realizados na sua maioria com o uso de explosivos, e que as quadrilhas agem de forma organizada, dificultando a identificação dos envolvidos.
"É um crime difícil de elucidar, o que dificulta o trabalho de investigação, mas as atividades policiais estão sendo realizadas de forma incessante, a todo momento a Polícia Civil está com equipes nas ruas em diligência, para localizar os acusados.", concluiu Vinicius Ferrari.
Fonte: Blog O Povo com a Notícia