O delegado da Polícia Civil de Pernambuco, Marceone Ferreira, responsável pelo Caso Beatriz, afirmou na manhã desta sexta-feira (10) à imprensa sobre a possibilidade de refazer o retrato falado do suspeito de ter assassinado a menina Beatriz Angélica Mota, de sete anos. O primeiro retrato, divulgado em fevereiro deste ano (dois meses após o crime), gerou controvérsia por ter sido considerado de uma pessoa que poderia se parecer com qualquer outra dentro das características apresentadas.
Marceone, no entanto, assegurou que a Polícia Civil não chegou por acaso ao primeiro retrato divulgado do suspeito. "Havia três testemunhas, e foi baseado no que elas viram. Agora, estamos avaliando a possibilidade de refazer o retrato falado, porque temos mais testemunhas", ressaltou.
Perguntado sobre o perito criminal George Sanguinetti, que se ofereceu para ajudar a esclarecer o crime da menina, Marceone preferiu não entrar em detalhes. Disse apenas que o caso "não é fechado" e qualquer profissional pode dar sua contribuição, mas frisou que Polícia Civil tem em seus quadros peritos qualificados o suficiente para elucidar o caso.
Beatriz, que morava em Juazeiro (BA), foi brutalmente assassinada na noite de 10 de dezembro de 2015, durante um evento de formatura de final de ano no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde estudava, em Petrolina. Passados exatamente seis meses do crime que chocou a região, a sociedade cobra respostas das autoridades.
Fonte:Blog O povo Com a Notícia