Para marcar o início do atendimento às crianças com microcefalia na Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE), será realizado na próxima sexta-feira (13) um mutirão com participação de dois neuropediatras de Recife, terapeuta ocupacional, assistente social, INSS, Banco de Incentivo e Apoio ao Aleitamento Materno (BIAMA) e do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Pernambuco (Cievs/PE). A expectativa é de que 51 crianças e seus familiares sejam atendidos na sexta-feira.
A UPAE de Petrolina realizou algumas adequações para receber os recém-nascidos e a partir desse mutirão começa a trabalhar na reabilitação das crianças com a malformação. "Na sexta-feira vamos realizar o acolhimento às 7 horas. Inicialmente, as crianças passarão pela triagem com os enfermeiros. Em seguida, serão avaliadas pela neuropediatria. Vale ressaltar que esses bebês já foram atendidos no Dom Malan e chegarão à nossa unidade com os exames iniciais. A Cieves atuará notificando os casos confirmados e o serviço social orientará sobre direitos. Teremos uma terapeuta ocupacional disponível e um posto do INSS dando entrada nos benefícios. Para as mães que desejarem se informar sobre a amamentação teremos funcionários do BIAMA", explicou a coordenadora geral da UPAE, Magnilde Alves.
Depois do mutirão, o serviço de reabilitação da UPAE também vai atender as crianças com diagnóstico já confirmado de microcefalia. Além dos profissionais citados, a reabilitação envolve psicólogo, fisioterapeuta, nutricionista, oftalmologista e otorrinolaringologista. A família também recebe suporte, pois é co-terapeuta da criança e precisa de orientação para aprender sobre a doença e, dessa maneira, auxiliar no tratamento. "Quanto mais cedo iniciar a reabilitação, maior a possibilidade de se reduzir o nível de comprometimento causado pela malformação. Desse modo, o trabalho da UPAE em parceria com o Hospital Dom Malan, IMIP e Secretaria Estadual de Saúde é de extrema importância", destaca a coordenadora de enfermagem, Grazziela Franklin.
Os atendimentos devem começar pela fisioterapia, visto que praticamente 100% dos casos de microcefalia tem indicação para o serviço. A partir de então, a criança passará pela equipe multiprofissional de forma otimizada, respeitando as condições clínicas de cada uma. Todos os casos serão passados pela regulação da VIII GERES, que realizará marcações e os devidos encaminhamentos.
Fonte: O povo com a notícia
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