Os pesquisadores listam seis eixos de atuação, que vão desde o controle do mosquito até a criação de um protocolo de tratamento, além do desenvolvimento de testes confiáveis e de uma vacina contra a doença.
O trabalho, publicado no jornal científico inglês The Lancet, é assinado por oito autores: os pesquisadores da Fiocruz Mauricio Barreto, Manoel Barral-Netto, Rodrigo Stabeli, Paulo Buss e Paulo Gadelha, além de Pedro Vasconcelos, do Instituto Evandro Chagas, Naomar Almeida-Filho, da Universidade Federal do Sul da Bahia, e Mauro Teixeira, da Universidade Federal de Minas Gerais.
A pedido da BBC Brasil, um dos autores do estudo, o epidemiologista Mauricio Barreto, pesquisador da Fiocruz na Bahia, detalhou o passo a passo das propostas para uma agenda científica de combate ao Aedes e ao vírus Zika.
Estudioso há mais de 20 anos do vírus da dengue, Barreto diz que é preciso dar uma resposta à sociedade, ansiosa diante de uma epidemia pouco conhecida, mas alerta: o conhecimento sobre o vírus da Zika ainda é escasso. Resultados científicos exigem investimento e devem demorar