As cidades do Sertão que possuem risco de surto e que tem números superiores a 4% são: Araripina (10.90%), Santa Cruz (9,10%), Moreilândia (7,90%), Exu (7,50%), Granito (7,10%), Ipubi (4,60%).
Já as que encontram-se em condição de alerta, e possuem entre 2,6% e 3,9% de nível de infestação são: Ouricuri (3,50%), Trindade (3,30%), Santa Filomena (2,70%) e Parnamirim (2,60%). Enquanto que apresentam risco médio que é de 1% a 2,5%: Bodocó (2,20%), Afrânio (1.30%), Lagoa Grande (1,30%)
Os municípios em condições satisfatórias e que estão com números inferiores a 1% são: Salgueiro (1%), Petrolina (0,70%), Dormentes (0,50%), Serrita (0,40%), Cabrobó (0,20%), Belém do São Francisco (0%), Orocó (0%), Santa Maria da Boa Vista (0%), Cedro (0%) e Terra Nova (0%).
Araripina
Segundo o LIRAa, Araripina é a cidade do Sertão pernambucano mais infestada pelo mosquito. A secretária de saúde do município, Glória Beatriz Machado da Graça, disse ao G1 que estão sendo tomadas as medidas para conter a proliferação do mosquito. "Nós estamos nos reunindo uma vez por semana e foi criado um comitê de enfrentamento do Aedes aegypti. Na câmara tramita uma lei para formalizar a entrada dos agentes de endemias em terrenos baldios, casas fechadas com piscinas. Temos 45 agentes de endemias e estamos fazendo a borrifação em locais de acordo com o índice de casos notificados, o bairro mais crítico é o Alto da Boa Vista que é o maior e tem mais notificações", relata.
Entre as medidas emergenciais, a gestora falou da criação de um polo de pronto atendimento para tratar e notificar pacientes com sintomas de dengue, chikungunya e vírus da zika e ainda a implantação de um disk denúncia para a população relatar locais que possuam possíveis focos do mosquito. "Abrimos esse polo há dois dias, porque os casos estavam ficando subnotificados. Eram recebidos no Hospital Santa Maria. Em dois dias, 161 casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti foram notificados", explica.
Segundo a secretária, as pessoas com sintomas das doenças transmitidas pelo mosquito devem se dirigir ao polo que fica no centro de saúde, onde será feita uma triagem. O paciente será atendido pelo médico e notificado. Após 7 dias, retornará à unidade para fazer a sorologia, exame necessário para comprovação da doença.
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