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Mulher acusada de matar seu esposo em São Paulo é presa no Crato

Publicada em 25/02/16 às 10:19h - 344 visualizações Beto Som FM

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Mulher acusada de matar seu esposo em São Paulo é presa no Crato

Policiais Civis da Delegacia Regional do Crato prenderam por volta das 14 horas de ontem, quarta-feira (24), Adileia Alves de Jesus, de 37 anos, em sua casa no Sítio Palmeirinha dos Vilar no Distrito de Ponta da Serra. Ela foi condenada à revelia a 14 anos de prisão por homicídio qualificado contra o seu esposo Edilson Vieira Mendes no dia 15 de dezembro de 2002 em São Paulo. A mesma não esboçou qualquer reação quando os policiais chegaram dizendo que era uma foragida da justiça paulista e exibindo o mandado de prisão condenatória.

Por meio de seu advogado, ela tinha interposto recurso de apelação que alegava cerceamento de defesa e pedindo a nulidade do julgamento, mas o Tribunal de Justiça de São Paulo negou no dia 25 de novembro de 2014. Segundo o relatório da decisão, o depoimento de uma adolescente - filha da acusada com a vítima - narrou em detalhes como tudo aconteceu e considerou ainda ter havido o exercício de ampla defesa. De acordo com os autos do processo, Adileia matou Edilson a golpes de faca por motivo fútil.

Ela alegou legítima defesa, admitindo ter desferido as facadas após uma discussão e o fez para se defender argumentando ter tomado a arma da mão dele depois de ser agredida. Segundo a sentença do Tribunal, essa versão foi contrariada pelo depoimento da filha do casal. A garota disse que tinham participado de um churrasco e os pais beberam, quando em determinado momento, Edilson foi embora. Horas depois, ela e a mãe fizeram o mesmo e não obstante Adileia ter batido insistentemente na porta e na janela, o pai não abriu.

A acusada conseguiu adentrar o imóvel pela janela e, quando estavam no interior da casa, viu o pai deitado no sofá e a mãe à procura de uma faca com a qual, na sequência, desferiu vários golpes matando o mesmo. Os policiais responsáveis pela diligência relataram que, ao chegarem ao local, a ré chorava e dizia que havia esfaqueado o companheiro em razão de ter descoberto que ele a traíra. Os autos concluem que Edilson foi morto pelas costas enquanto dormia quando o Conselho de Sentença afastou a tese de legítima defesa e reconheceu as qualificadoras condenando-a.

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