Nos Estados Unidos, o centro de controle de doenças fez na sexta-feira (5) novas recomendações para grávidas.
O Centro de Controle de Doenças ainda não teve acesso à pesquisa brasileira que detectou a presença do zika vírus na saliva e na urina. Por isso, as recomendações dasexta-feira (5) se concentram na transmissão do vírus por relação sexual.
Esta semana, as autoridades confirmaram um caso de contágio por sémen nos Estados Unidos.
O novo relatório do CDC recomenda que parceiros de mulheres grávidas que vivem ou que viajaram por regiões onde o vírus está presente usem camisinha ou evitem relações sexuais até o fim da gestação.
Casais que estejam pensando em ter filhos e estiveram em países afetados pela doença devem avaliar os riscos de uma gravidez.
Grávidas que visitaram essas regiões devem fazer o exame para o zika de duas a 12 semanas depois da viagem, mesmo que não apresentem sintomas.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos divulgou nesta sexta-feira (5) um documento dizendo que as mulheres expostas ao vírus devem ter acesso garantido a métodos anticoncepcionais para evitar a gravidez.
Em Genebra, a agência da ONU defendeu o aborto em caso de suspeita de microcefalia - dentro dos limites da lei de cada país.
A porta-voz da organização sugeriu que a lei seja modificada em países onde o aborto é proibido. E perguntou: como podem pedir a essas mulheres que não fiquem grávidas, sem oferecer a elas a possibilidade de interromper a gravidez?
O Ministério da Saúde afirmou que o aborto só tem amparo legal em três situações: quando não há outro meio de salvar a vida da mulher, quando a gravidez é resultado de estupro e nos casos de anencefalia, quando o feto nasce sem cérebro. Nesses casos, o atendimento pode ser realizado no SUS.
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