A piauiense Benedita Andreia de Alves de Lima, de 35 anos, foi assassinada na noite da última terça-feira (10/11), na zona Sul de São Paulo. Ferida a tiros, a mulher caiu na calçada de uma das ruas do Bairro Morumbi e morreu antes mesmo que pudesse receber socorro médico.
O autor dos disparos foi identificado como sendo o motorista Loureço de Oliveira, de 57 anos, ex-companheiro de Benedita, que sofreu um AVC e precisou ser hospitalizado minutos depois de executar a piauiense. Levado para um hospital, ele não resistiu.
Benedita seguia para um condomínio em que trabalhava no Real Parque, em São Paulo, onde assumiria a portaria às 22h, mas, no caminho, foi surpreendida pelo assassino.
O motorista, com quem a porteira teve uma filha, hoje com nove anos, saiu de Assis, no Interior do Estado (a 440 km do bairro do Morumbi, na capital), somente para matar a ex-mulher. Munido de um revólver calibre 38, ele ficou escondido nas proximidades, esperando Benedita, que tentou escapar.
Segundo testemunhas, a mulher desceu correndo uma escadaria que termina na Rua Dauro Cavallaro, fugindo do ex-marido, que já atirava. A porteira tentou se esconder em um micro-ônibus da Viação Transcap, da linha entre o bairro e a região de Santo Amaro, cujo ponto final fica naquela via.
Mas Oliveira invadiu o veículo, que faria a próxima viagem e ainda estava vazio, e executou Benedita entre os bancos, com muitos tiros. Em seguida, ele jogou a arma no corredor do coletivo e fugiu, mas, perto dali, sofreu um AVC, um Acidente Vascular Cerebral.
O motorista foi encontrado caído na via, agonizando, por populares que acionaram o resgate do SAMU. Ele foi levado para o pronto-socorro do Campo Limpo, onde acabou morrendo.
Um funcionário da Transcap, que testemunhou o homicídio, esteve no hospital e reconheceu o motorista como autor do crime. O caso foi registrado no plantão do 89º Distrito Policial, do Portal do Morumbi.
Benedita já havia entrado na justiça com um pedido de interdição contra o ex-marido, justamente porque temia por sua integridade. O processo tramitava na justiça de São Paulo.
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